quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mensagem de final de ano


Passagem de comando do 3.º RCC marca início de 2011

Ten Cel Piraju Borowski Mendes (Foto: Diário dos Campos)

O início de 2011 será marcado pela troca de comando do 3.º Regimento de Carros de Combate (RCC). No dia 13 de janeiro, o Ten Cel Cav Piraju Borowski Mendes despede-se do aquartelamento para assumir posto na 5.ª Brigada de Cavalaria Blindada.

O Ten Cel Borowski assumiu o comando do regimento no dia 20 de setembro de 2008, na reativação do 3.º RCC em Ponta Grossa e impulsionou o desenvolvimento  do Forte Santana, hoje importante referência para o Exército  no Sul do Brasil.

Retrospectiva 2010




A Diretoria da AORPG divulgou hoje relatório com as atividades promovidas pela Associação ou nas quais seus membros estiveram presentes no ano de 2010.

O relatório pode ser visualizado clicando aqui ou pelo menu "Relatório de atividades" no site da associação.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Exército apreende fuzis em praça no Conjunto de Favelas do Alemão



Uma equipe do 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro apreendeu, nesta segunda-feira (27), seis fuzis no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio. Segundo o batalhão, as armas foram encontradas na Praça do Terço, na Favela Nova Brasília e na localidade conhecida como Areal.
Ainda de acordo com o batalhão, o material foi encaminhado para a área dos reservatórios da Nova Cedae, que fica próximo ao local. Ainda não há informações sobre presos.

Clique aqui e assista à reportagem completa.

Fonte: G1.com

Permanência em favelas põe em risco integridade das Forças Armadas

Soldados não estão preparados para tarefa requerida e há risco de corrupção, dizem especialistas; em 2008, militares foram acusados de entregar jovens a facção rival

02 de dezembro de 2010, 06h12

SÃO PAULO - A permanência de militares em favelas recém-ocupadas por policiais no Rio de Janeiro pode por em risco a integridade das Forças Armadas e a população dessas áreas, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil. Na última terça-feira, o governador do Rio, Sérgio Cabral, pediu ao Ministério da Defesa que os militares atuem na segurança do Estado até outubro de 2011. O presidente Lula aceitou o pedido.
Segundo Cabral, a presença das tropas do Exército permitirá que a polícia se concentre no "trabalho de inteligência", até que sejam formados policiais para atuar em Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) a serem instaladas no Complexo do Alemão e na favela de Vila Cruzeiro. Os analistas, no entanto, avaliam que os militares não estão preparados para realizar as atividades de policiamento requeridas pela missão.
"Essas ações têm que ser planejadas. O soldado é treinado para matar, e não para o policiamento", diz Michel Misse, sociólogo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo Misse, tampouco havia justificativas para o emprego de militares nas operações policiais nos morros. "Esse é um caso de criminalidade, não de guerra nem de terrorismo. Houve confronto (nas incursões policiais)? Não, o que se viu foram fugas em massa."
Risco de contaminação. Para Jorge Zaverucha, coordenador do Núcleo de Estudos de Instituições Coercitivas da Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe), há chances de que as tropas sejam corrompidas pelo tráfico, como ocorreu no morro da Providência, em 2008.
Na ocasião, 11 militares que cuidavam da segurança de uma obra do governo federal detiveram e entregaram três jovens pertencentes a uma facção criminosa a um grupo rival - os jovens foram mortos, e os soldados acabaram presos. Não foi a primeira vez que as Forças Armadas atuaram na cidade: na Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, em 1992, e numa megaoperação contra traficantes de drogas, em 1994, elas já haviam auxiliado forças policiais.
Zaverucha diz que, desta vez, os riscos podem ser ainda maiores, já que nunca o Exército brasileiro permaneceu tanto tempo desempenhando atividades de policiamento em favelas. "Quando a polícia é corrompida, ela pode ser substituída pelo Exército. Mas se o Exército se corromper, quem vai substituí-lo?" 
O professor afirma, no entanto, que muitos soldados brasileiros hoje estão "mais adestrados" por terem atuado no Haiti, onde o Brasil chefia uma missão da ONU para a estabilização país - a maioria dos soldados que têm participado das operações no Rio já passou pelo país caribenho.
Ainda assim, alerta que "uma coisa é estar numa missão com regras de engajamento da ONU, outra uma missão no Rio, com regras de engajamento diferentes". Ele acredita que também há chances de que os militares se desentendam com os policiais quanto às operações, já que os grupos respondem a instituições distintas. "Estamos brincando com fogo."
Recurso legal. Já o pesquisador Thomas Costa, da National Defense University, em Washington, considera que o emprego das Forças Armadas em situações emergenciais não é ilegal e pode ser útil. Ele diz que a prática ocorre no mundo todo e lembra quando os Estados Unidos enviaram militares para apoiar autoridades civis após o furacão Katrina assolar Nova Orleans, em 2005.
No Brasil, a lei 117/ 2004 possibilita o uso de militares quando o governo federal ou estadual reconhecer que as forças policiais são "indisponíveis, inexistentes ou insuficientes". A legislação determina que a intervenção ocorra por tempo limitado e em área previamente estabelecida.
Costa alerta, porém, quanto à necessidade de que as tropas sejam trocadas de tempos em tempos, para evitar a contaminação pelo tráfico, e quanto ao custo da manutenção dos soldados, provavelmente não previsto. "Não será surpresa se, num determinado momento, o Exército apresentar a conta ao governo, e este tenha de ir ao Congresso pedir verbas."
Problema mundial. O pesquisador diz, contudo, que os conflitos no Rio não serão resolvidos pelos militares e compara a situação na cidade à de outras metrópoles do mundo subdesenvolvido, como Karachi (Paquistão), Johanesburgo (África do Sul), Kandahar (Afeganistão) e Lagos (Nigéria).
Segundo ele, nas últimas décadas, todas essas cidades tiveram grande crescimento populacional e sofreram um processo de fragmentação, abastecido por desigualdades sociais, disputas entre criminosos ou rixas étnicas e religiosas.
Embora o Rio não sofra com os dois últimos componentes, diz Costa, a cidade está longe de pôr fim aos outros fatores de divisões e deve continuar a vivenciar episódios de intensa violência. "A tomada do Complexo do Alemão não muda o problema, mas sim o transforma. Outros espaços serão preenchidos pelos traficantes", diz.
"Ainda não se sabe como as autoridades locais conseguirão controlar politicamente essas divisões dentro da área urbana. É um problema global, de um mundo novo."
Fonte: Estadão em 28/12/2010.

Coronel da PM: Exército não pode fugir da luta

04.12.2010, 
12h26m


Manchete de ontem do GLOBO trouxe à tona a reação dos chefes militares contra a permanência das Forças Armadas nas operações do Complexo do Alemão pelo período de sete meses, como quer o governador Sérgio Cabral. Os militares temem que seus liderados se contaminem com a corrupção policial e também sejam alvos de retaliação de criminosos porque moram em áreas pobres do Rio. A partir desses fatos, o coronel Milton Corrêa da Costa, eventual colaborador deste blog, faz uma análise que merece sua consideração. Em outras palavras ele diz que essa é a hora em que o Exército precisa mostra que "o filho teu não foge à luta".

 EXÉRCITO PRECISA IR ATÉ O FIM 

Por Milton Corrêa da Costa, especial para o blog Repórter de Crime

É bom ficar claro que a participação do Exército Brasileiro na guerra do Rio atende a preceito constitucional. A força terrestre não está fazendo nenhum favor à sociedade. Está apenas cumprindo um dever. Osso duro ninguém quer roer. De fato é bem mais cômodo permanecer intra-muros, sem grandes riscos, preparando-se para uma guerra de remotas possibilidades. Contra a missão de paz no Haiti- esta não é a missão constitucional precípua do Exército- não vi ninguém se insurgir até hoje. Registre-se que missões de militares no exterior rendem diárias de indenização extras. Ademais, uma das missões constitucionais estabelecidas para as FFAA, no Art. 142 da Constituição Federal, é a garantia da lei e da ordem. Portanto, o Éxército está cumprindo a sua missão constitucional que não pode ter tempo determinado para ter fim. E deve estar preparado para tal mister. A missão de garantia da lei e da ordem é um conceito de amplo espectro portanto inclui também, quando for necessário, operações tipo polícia, objetivando tal garantia. O argumento de que o Exército não tem missão de polícia é, pois, inconsistente.
Ressalte-se ainda que muitos policiais militares também moram em área de risco. Um deles, ainda recruta, se formaria brevemente, foi morto dias atrás, numa invasão ao Morro do Dezoito por traficantes ao ser reconhecido em sua residência, como policial. O rapaz foi torturado antes de morrer tendo o corpo arrastado em via pública e executado por tiros de fuzil. A família está traumatizada para sempre. O policial era estudante de direito. Familiares presenciaram a barbaridade. Ressalte-se que no início desta semana um Major do Exército foi brutalmente assassinado durante uma assalto, por um menor (inimputável), no bairro de Vila Valqueire, no Rio. O oficial foi morto após ser identificado fardado dentro do seu veículo. Ou seja, numa ambiência de guerra como a do Rio todos nós corremos riscos. Não custa lembrar que enquanto no Haiti há mínimos registros do número de militares brasileiros mortos naquela missão, aqui no Rio morrem, em média, 100 policiais por ano, cerca de 30% em ação de defesa da sociedade, outros, de folga, são executados sumariamente por marginais da lei ao serem identificados em via pública durante ocorrências de assaltos.
A corrupção e a contaminação também podem estar dentro de qualquer força e em qualquer escalão. O Instituto Militar de Engenharia ( IME), há pouco tempo, foi alvo de um escândalo por corrupção tornado público, envolvendo oficiais superiores com licitações inexplicáveis. A população precisa neste momento, mais do que nunca, do glorioso Exército Brasileiro e não pode abrir mão de sua ajuda. O tempo que for necessário para garantia da lei e da ordem Se o Exército pode se dispor a atender à ONU em missões de paz no exterior, por que não em seu próprio país contra narcoterroristas, de posse de arsenais de guerra, que ameaçam a vida e a dignidade humanas? Não custa lembrar que o narcoterrorismo é uma grave ameaça à segurança nacional. É preciso, portanto, que todos, sem melindres, dêem neste momento a sua contribuição ao governo estadual na luta contra o crime. O preço da liberdade, contra o narcoterrorismo, é a eterna vigilância.

Milton Corrêa da Costa é Coronel da PM do Rio na reserva


P.S. A missão constitucional da Polícia Militar é a polícia ostensiva e preservação da ordem pública. Garantia da lei e da ordem, a pedido de qualquer de um dos três poderes- por decisão do executivo federal no caso- constitui missão das Forças Armadas, como previsto no Artigo 142 da C.Federal. É bom lembrar ainda que não há relação de subordinação de tropas federais ao governo do estado na presente operação. Há apenas cooperação coordenada, nas áreas de inteligência, planejamento e execução. As Forças Armadas cumprem nesta missão o que for determinado pela diretriz do Ministério da Defesa. Finalmente há que se considerar que o governo federal não interveio no Rio, em razão da grave perturbação da ordem pública- que poderia ter feito conforme o Art.34 inciso III da C. Federal- preferindo fazer uso do disposto no Artigo 142 do CTB, na missão de garantia da lei e da ordem, que deve ocorrer no tempo que for necessário até que as forças estaduais estejam novamente reestruturadas para a normalidade da missão da segurança pública. A presença da FFAA no Rio se deu porque a capacidade operativa das forças estaduais esgotou-se ante ao momento de grave perturbação da ordem pública.
Fonte: O Globo em 28/12/2010.

Cinema: Haiti revisitado

Um dos acontecimentos mais marcantes de 2010 foi a série de terremotos no Haiti, que vitimou cerca de 200 mil pessoas e destruiu praticamente toda a capital Porto Príncipe. Quase um ano depois - a catástrofe ocorreu em 12 de janeiro de 2010 - o historiador e cineasta Cleonildo Cruz viajará ao país para mostrar a realidade do país em documentário. Já está tudo certo para a partida nas primeiras semanas de janeiro. Com apoio do Ministério da Defesa e do Exército Brasileiro, a equipe de somente quatro pessoas embarca para o país caribenho, onde ficará durante uma semana nos acampamentos da missão de paz. Hoje, o diretor negocia em São Paulo apoio financeiro de uma construtora.

´Desde quando soube da situação lá, quis ir ao Haiti. Essa ideia ficou em stand-by e em setembro eu comecei a elaborar o pré-roteiro`, explica o diretor Cleonildo Cruz. Ideia na cabeça e projeto na mão, era a fase de pensar como o filme poderia ser viabilizado. ´Entrei em contato com o governo para falar da minha ideia de fazer o documentário, tomando como base a missão de paz da ONU, chefiada pelo Brasil`, esclarece. Apesar de ter opinião formada a favor da presença militar - especialmente a brasileira - para a reestruturação do país, ele garante que vai se manter imparcial, a fim de retratar os aspectos positivos e negativos encontrados. ´Não vai ser um documentário chapa branca`, defende.

Todos os trabalhos audiovisuais de Cleonildo têm ligação com sua formação em história. O primeiro curta-metragem, O replicar dos sinos (2006), abordava a história do Padre Vito Maracapillo. Pernambuco: o golpe (2007), explora a situação do estado durante o período da ditadura militar. O mais recente, Caixa de Pandora (2010), é baseado na operação de mesmo nome da Polícia Federal. (Luiza Maia)

Fonte: www.diariodepernambuco.com.br em 28/12/2010.

Foto da Semana


20 de Dezembro de 2010 - Foto da solenidade dos cumprimentos de Fim de Ano dos oficiais-generais ao Presidente Luiz Inácio. Da esquerda: Brig Juniti Saito, Gen Enzo Peri, Emb Samuel Pinheiro(SAE), Ministro Nelson Jobim, Pres Luiz Inácio, Gen Jorge Felix (GSI), Alm Moura Neto e Gen De Nardi (Estado-Maior Conjunto). A presidenta Dilma Roussef alterou a foto nas seguintes posições:SAE entra o político Moreira Franco e no GSI entra o Gen Elito Siqueira.

Fonte: Defesanet em 28/12/2010.

Mensagem de Fim de Ano do Comandante do Exército

General de Exército ENZO MARTINS PERI

Foi um privilégio vê-los em uma produtiva caminhada valorizada no solidário ombro a ombro, inteligentes e desprendidos, responsáveis e otimistas. Desprezando a rotina, encararam o novo, operosos e corajosos, em cada rincão do País, no litoral, no interior, nos campos, nas cidades, na faixa fronteiriça, na desafiadora floresta e, inclusive, nas missões no exterior, quando alguns dos nossos, verdadeiros heróis, doaram a própria vida no Haiti.

Cada oficial, praça e servidor civil, ao integrar a família verde-oliva, humilde e simples, disciplinado e honrado, vibrante e competente, manteve, com o Braço Forte e a Mão Amiga, o alto conceito de uma Instituição Nacional permanente reconhecida e respeitada por toda a sociedade brasileira, a que pertence e serve.

Continuemos implementando as modernidades necessárias à Força, conscientes de que somos, cada um, parcela de uma Soma cujo resultado é o bem e a soberana, livre e democrática Unidade do Brasil.

Comemoremos o Natal e o Ano Novo, conscientes de que a caserna é representante da Alma brasileira e, no desapego às comodidades e aos personalismos, estejamos dispostos e capacitados a construir, diuturnamente, o Exército do futuro, sempre prontos e devotados à missão.

Que os festejos robusteçam nossa fé no Deus Único e fortaleçam nossa convicção na eternidade da vida.

Para todos vocês muita paz, saúde e prosperidade, votos extensivos aos queridos familiares.

Feliz Natal! Feliz Ano Novo!

Brasília, DF, 23 de dezembro de 2010.

General de Exército ENZO MARTINS PERI
Comandante do Exército

Índios criam milícia paramilitar nas fronteiras com Peru e Colômbia

Paramilitares que não confiam no Exército nem na Polícia Federal assumem o controle de uma região isolada do país.




Em uma região isolada do país, nas fronteiras com o Peru e a Colômbia, drogas, alcoolismo, estupros nas comunidades indígenas. As imagens deprimentes e os problemas sérios das drogas e do álcool levaram os índios a formar sua própria polícia, uma verdadeira milícia paramilitar. 

Um índio cantor aparece embriagado, como acontece todos os dias na terra dos tikunas, terra que fica no extremo oeste da Amazônia. Estamos a mais de mil quilômetros de Manaus, em uma região conhecida como Alto Solimões. A fronteira entre Tabatinga, no Brasil, e Letícia, na Colômbia, é rota do tráfico de drogas e armas. 
Às margens estão as aldeias Tikuna. São mais de 20 vilas. É a mais numerosa nação indígena do Brasil. São índios que, próximos dos brancos, adotam práticas perigosas. 

Segundo eles, a bebida vem das cidades, mas eles que trazem. Na tribo também é vendida. Isso já foi comprovado várias vezes. 

Em um dos locais onde vende bebida dentro da comunidade indígena, a equipe de reportagem do Fantástico bate. Eles não saem, porque sabem que estão errados. Pela lei, é proibido vender qualquer tipo de bebida alcoólica em região indígena. 

Um índio não consegue nem responder. É menor de idade. Muitos deles não encontram o caminho de volta e saem sem equilíbrio, entrando no mato até cair no igarapé. 

Em cada comunidade, contingentes de 100, 150 e até 300 milicianos. Todos índios, com treinamento militar. Cada tropa tem o seu delegado e os instrutores. Um deles serviu ao Exército em Tabatinga como soldado. Lá ele é comandante. 

Repórter: No Exército, você usava arma. 
Comandante: Usava arma. Aqui não. Porque aqui é proibido. 
Repórter: Quais as armas que vocês usam? 
Comandante: Só o cassetete, aqui. Para defender o nosso povo. 

Na polícia indígena, prevalece a lei dos caciques. “É que nas comunidades acontecem muitas coisas que não agrada à comunidade. Como criminalidade, estupro, invasão da terra. Quando a gente denuncia para a Polícia Federal, eles só fazem escrever. Eles não vêm”, afirma o cacique Odácio Sosana Bastos. 

O antropólogo João Pacheco de Oliveira, do Museu Nacional no Rio de Janeiro, estudou o comportamento dos tikunas.“De certo modo apareceram grupos paramilitares em várias outras cidades tikunas e começaram a atuar de um modo talvez um pouco radical em relação às iniciativas da comunidade”, explica o antropólogo. 

Operação Pantera é o nome da cadeia, com um metro e meio de altura, da polícia indígena, que fica na comunidade de Belém dos Solimões. Na porta, algumas tábuas quebradas, porque os presos ficam chutando pela parte interna. 

“Quando está muito alterado, nós amarramos e jogamos aqui dentro. Quando ele não está alterado, soltamos e deixamos ele para outro dia. No outro dia, a gente tira o preso, leva para ali, chama o cacique, chama o pastor, chama o chefe do posto. Fazemos uma reunião, um julgamento. Faz mais ou menos uns três meses que não prendo ninguém. É que mandaram parar. O Ministério Público mandou parar, porque teve uma revolta”. 

Mas os caciques insistem que a polícia indígena precisa ter armas de fogo para ser respeitada. 

“Nosso povo é igual ao povo civilizado. Tem revólver, tem pistola, tem machado, e ataca com essas armas em cima de nós. E nós só com cassetete?”, indaga o cacique tikuna, Odácio Sosana Bastos. 

“Arma de fogo, não. Arma de fogo é proibido, a Legislação não permite. Os abusos que violem os direitos humanos, por exemplo, a aplicação de penas cruéis, de tortura e de morte. Isso o Ministério Público não pode permitir. A Constituição não permite” afirma Gisele Dias Bleggi, do Ministério Público. 

No flagrante de uma dessas prisões, o índio mais velho foi preso por embriaguez e desacato ao policial. Além de ficarem presos, a tradição de castigos físicos é muito forte. 

“Isso aqui é para aqueles que estão muito alterados. Usam a palmatória como castigo e para que a pessoa se acalme”. 

A tropa de índios é composta tanto por homens quanto por mulheres. Acompanhamos a soldado Saldanha até sua casa. O marido dela também é miliciano. Ela concilia as tarefas de dona de casa com as rondas policiais. Mas tem problema de alcoolismo na própria família. 

Repórter: São quantos filhos? 
Saldanha: Cinco. 
Repórter: Eles passaram a beber também? Seu filhos? 
Saldanha: Agora que a polícia está cuidando e ele não sai muito mais, não. Eu choro muito. 

Pelo serviço de policiamento, os índios querem receber do Estado. “Queremos que o Governo Federal nos reconheça com salário”, defende o cacique. 

“Um salarinho aí para cada policial. Porque todo policial tem filho”, destaca um deles. 

“A Polícia Federal não reconhece essa formação de polícia. A Polícia Federal tem como um grupo verdadeiramente de milícia, com raízes até paramilitar”, afirma Gustavo Henrique Pivoto João, delegado da Polícia Federal. 

Procurada pelo fantástico, a Fundação Nacional do Índio (Funai), órgão responsável pela política nacional em relação aos índios, se manifestou por meio de uma nota. Para a Funai, a criação da "polícia indígena" é ilegal. Quando verificada a ocorrência de crimes, a Funai aciona as forças policiais. 

“O problema da segurança nessas aldeias, dentro de uma região de fronteira ameaçada por narcotráfico, por corrupção, por muitas coisas dessa ordem”, aponta o antropólogo José Pacheco de Oliveira. 

“Há o temor de que esses índios acabem vindo a ser cooptados pelo tráfico de drogas, pelas organizações paramilitares de traficantes”, alerta o delegado da Polícia Federal, Gustavo Henrique Pivoto João.

Fonte: Globo.com/Fantastico, em 28/12/2010.

domingo, 5 de dezembro de 2010

AORPG participa da apresentação do Leopard 1 A1

Carro de Combate Leopard 1 A1 reforça a frota do 3.º RCC

No dia 01 de dezembro de 2010, o Comandante do 3º RCC, Ten Cel Piraju Borowski Mendes, realizou o tradicional “ENCONTRO COM A RESERVA”, nas dependências do Forte Santana. Desta vez, com um evento especial, que contou com a presença do Capitão Monteiro, do 3º RCC e da Guarnição do Carro de Combate LEOPARD A1.

O Capitão, em excelente instrução dirigida às Associações da Reserva de Ponta Grossa, apresentou as características do LEOPARD A1, recém chegado na Unidade, no pátio do FORTE SANTANA. A AORPG se fez presente neste importante momento para Ponta Grossa, em especial para a história do 3º RCC e confirma que o Exército está reconstruindo a sua arma blindada, como parte da estratégia denominada “Braço Forte”, prevista para consolidação da Forças blindadas no Sul do Brasil.


Em dezembro de 2006, o Exército Brasileiro adquiriu 250 VBC LEOPARD. Os  Leopard 1 A1 chegaram em 20 de novembro na cidade de Ponta Grossa, para o 3º RCC, num plano previsto de reestruturação, reforçando os Regimentos de Cavalaria Blindada (RCB). Como os sistemas mecânicos principais do Leopard1 A1 e do A5, que virão posteriormente, são idênticos (motor, transmissão, lagartas e redutores laterais), prevê-se que cada RCC tenha os LEOPARD A1 para instrução, de motoristas e mecânicos, com apoio permanente de empresas alemãs, para garantir a perenidade das operações de blindados pelo Exército Brasileiro.



AORPG encerra CIRCUITO de NATAÇÃO 2010 em Foz do Iguaçu

José Paulo Lima da Silva e Reinaldo Mayer representaram a AORPG em Foz do Iguaçu

No último dia 20 de novembro, a Associação de Oficiais da Reserva R/2 do Exército, de Ponta Grossa (AORPG) participou da 4ª e última etapa do Paranaense de Natação Máster, em Foz do Iguaçu, realizada no Parque Aquático Costa Cavalcanti, com conquistas de medalhas de ouro, prata e bronze para os seus representantes.

O destaque foi a FESTA de ENCERRAMENTO, que aconteceu em jantar comemorativo. A ponta-grossense Bruna Roberta Mayer foi premiada como CAMPEÃ paranaense na categoria 25+, com 6 medalhas de ouro nas 8 possíveis dentro da competição, inclusive com o recorde anual nos 50m Borboleta. A AORPG participou das quatro etapas ( Londrina, Maringá, Curitiba e Foz do Iguaçu) e sua participação no circuito paranaense foi mais uma vez elogiada pela Associação Masters Paraná de Natação.

O Vice-Presidente da AORPG, Reinaldo Mayer, coordenador da Natação, agradece a colaboração dos amigos nadadores José Paulo Lima da Silva, Hélio Amilton Jeczmionski, André Luis Moreira de Carvalho, Ricardo Czelusniak da Silva e Francisco Fanucchi Neto, pela colaboração intensa que têm tido com a Associação, participando, com seus próprios recursos, das diversas etapas no Paraná. Foi um feliz ano para a AORPG na natação Paranaense!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Militares atuando no Rio são paraquedistas com experiência no Haiti

Unidade de pronto-emprego do Exército, tropa de elite da Força é composta por soldados profissionais com prática de combate real

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro | 26/11/2010 17:15

Os 780 militares da Brigada de Infantaria Paraquedista que passaram a ser empregados esta tarde no entorno do Complexo do Alemão são soldados profissionais, não recrutas, com experiência em situações de combate real.

De acordo com o comandante militar do Leste, general-de-exército Adriano Pereira Júnior, cerca de 60% deles participaram da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) e têm prática em operações do gênero.

“A proposta é fazermos segurança de perímetro [no Complexo do Alemão], dando à população tranqüilidade de se deslocar. Eles estão usando armas, para serem usadas se necessário. É uma força de militares bastante experientes e bem orientados. Se tiver de haver confronto, estaremos prontos.”

A Brigada de Infantaria Paraquedista é uma unidade operacional de pronto-emprego do Exército. Os soldados são considerados uma tropa de elite da Força, mais adestrados, e tem como marca a cor de seus coturnos, marrons, em oposição ao militar chamado “pé preto”.

No Haiti, os soldados das Forças de Paz da ONU (Organizações das Nações Unidas) atuam sob “regras de engajamento” que só autorizam o uso de força proporcional e em resposta a ataque. É uma situação bastante semelhante à que os paraquedistas devem enfrentar no Rio, no Complexo do Alemão. Os militares não podem, por exemplo, usar granadas, bombas, foguetes nem munição superior ao calibre 7.62mm, do fuzil usado pelo Exército. Metralhadoras calibre .30 e .50, por exemplo, não podem ser usados.

Segundo o general Adriano, a tropa está indo para “a área de conflito”. “Se formos atacados, não há como não responder. Se tiver que haver confronto, infelizmente, vamos partir para isso", afirmou o general.

domingo, 21 de novembro de 2010

Encontro Correia Lima: Oficiais da Reserva rememoram tempos na caserna

Os Oficiais da Reserva formados pelo NPOR (Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva) se reuniram na manhã de hoje (21) para rememorar os tempos que passaram na caserna. O evento, denominado Encontro Correia Lima, aconteceu no 13.º BIB (Batalhão de Infantaria Blindada), em Ponta Grossa.

Dentre outras autoridades militares, estiveram presentes o Comandante da 5.ª Brigada de Cavalaria Blindada, Gen José Luiz Dias FREITAS, o Comandante do 13.º BIB e Diretor de Ensino do NPOR, Ten Cel Roberth Alexandre EICKHOFF, o Comandante do 3.º RCC (Regimento de Carros de Combate), Ten Cel Piraju BOROWSKI Mendes, o Cel R1 Luiz Fernando HILGENBERG e o Presidente da AORPG (Associaçao dos Oficiais da Reserva de Ponta Grossa), 1.º Ten R2 Orlando FRIZANCO.

Um dos destaques do encontro deste ano foi a demonstração de Controle de Distúrbios Civis, feita pelos alunos do NPOR / 13 BIB. Outro destaque, foi a exposição de armamentos, equipamentos e carros de combate utilizados pela Infantaria.

O encontro terminou com a premiação das equipes vencedoras dos torneios de futebol suíço e tiro e com o tradicional almoço de confraternização.

Clique aqui para ver as fotos do evento.



Encontro Correia Lima - NPOR/13 BIB





Correia Lima: Patrono da Reserva



O encontro anual dos Oficiais da Reserva é uma homenagem ao Ten Cel Luiz de Araújo CORREIA LIMA, idealizador dos Órgãos de Formação dos Oficiais da Reserva no Brasil.

Descendente de uma família de militares, Correia Lima nasceu em 1891 na cidade de Porto Alegre. Era o filho mais velho do General-de-Divisão Gonçalo Correia Lima e de D. Ana Correia Lima. Em 26 de setembro de 1907 sentou praça, como soldado, no extinto 17º Batalhão de Infantaria. Aprovado nos exames, cursou o ensino fundamental na Escola Militar de Porto Alegre, onde foi aluno destacado.


Oficial da Arma de Artilharia, oriundo da Escola Militar do Realengo, foi nomeado instrutor da Escola durante a Missão Indígena. Em sua carreira, participou da vigilância do litoral e da costa brasileira na região do Rio Grande, durante a Primeira Guerra Mundial, integrando o 17º Grupo de Artilharia. Lutou contra os revoltosos de 1924, incorporado ao 1º Grupo de Artilharia Pesada.

Estudioso dos mecanismos de convocação e recompletamento dos exércitos europeus envolvidos na 1ª Guerra Mundial, lutou bravamente contra muitas incompreensões até ver realizado o seu sonho de implantar, no Exército Brasileiro, os Órgãos de Formação de Oficias da Reserva. Foi o criador e primeiro comandante do CPOR do Rio de Janeiro, instituído em 22 de abril de 1927.

Infelizmente, o Major Correia Lima, quando comandante do 1º Grupo do 9º Regimento de Artilharia Montada, sediado em Curitiba, teve a sua vida e carreira interrompidas durante a Revolução de 1930, ocasião em que seu quartel foi atacado de surpresa, sendo ele morto no dia 5 de setembro de 1930. Em 13 de outubro do mesmo ano, foi promovido post mortem a Tenente Coronel, por ato de bravura.

O acerto dos ideais de Correia Lima ficou evidenciado durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Força Expedicionária Brasileira incorporou 433 Oficiais R/2 entre os seus 1070 Oficiais Subalternos. Era praticamente a metade. Dos doze Oficiais combatentes tombados no cumprimento do dever, meia dúzia era R/2. Exatamente a metade. Deram à pátria o seu bem mais precioso. A nação lhes deve permanente respeito e eterna gratidão.

O 1º Tenente R/2 de Infantaria Apollo Miguel Rezk foi o único militar brasileiro condecorado pelos Estados Unidos com a Distinguished-Service Cross, “por extraordinário heroísmo em ação, comando inspirado e persistente coragem”.  Foi, também, agraciado pelo governo americano com a Silver Star e pelo governo brasileiro com quatro medalhas de guerra.

O lendário Marechal Cordeiro de Farias, Comandante da Artilharia Divisionária da FEB, assim se referiu sobre o desempenho dos Oficiais R/2: “nunca soube distinguir nas minhas unidades o Oficial da Reserva dos profissionais, tal foi o seu comportamento na guerra”.

No presente, como no passado, na paz ou na guerra, na ativa ou na reserva, os Oficiais R/2 cumprem com eficácia suas missões de soldado e de cidadão, tendo sempre como foco os princípios, valores e atributos obtidos ou consolidados na caserna. Nela se cultua honestidade, dignidade, lealdade, companheirismo, auto-estima, civismo, patriotismo e honradez.

O Conselho Nacional de Oficiais R/2 do Brasil, criado em 22 de abril de 1997, reúne hoje dezessete Associações Regionais, com mais de nove mil Oficiais cadastrados. Como herdeiros cívicos de Caxias, estamos atuando intensamente no segmento civil da sociedade, em busca de manter o Brasil no seu destino de pátria livre, desenvolvida e soberana.

Fonte: http://www.cnor.org.br/

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Encontro Correia lima será dia 21 de novembro


A diretoria da AORPG, juntamente com o comando do NPOR e do 13 BIB, definiram que o Encontro Correia Lima deste ano será no dia 21 de novembro.

Abaixo, segue a agenda do encontro:

  • 08h00 às 08h50: Recepção e identificação dos Oficiais da Reserva e Convidados
  • 09h00: Formatura com a apresentação da Tropa e Canção da Infantaria
  • 09h30: Demonstração de instrução técnica - CDC - pelo NPOR
  • 10h00: Futebol society (duas idades: livre e 30+ com inscrição no local)
  • 10h00: Competição de tiro no stand (com espingardas de pressão)
  • 12h30: Palavras do Comandante do Batalhão sobre o Encontro (no refeitório)
  • 12h40: Almoço de Confraternização entre as Turmas da Reserva
Cardápio: Saladas diversas, arroz, massas, molhos, batata, estrogonofre

Valor do almoço: R$ 10,00.

Limite de participação: 130 convites

Traje: Esporte - Camiseta da sua turma ou da AORPG, calça comprida, sapato ou tênis.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Diretoria divulga próximas atividades da associação

Em comunicado divulgado na data de ontem, a diretoria da AORPG divulgou as próximas atividades da associação. São elas:


  • Outubro/Novembro: Atividades de futebol
  • 20 de novembro: Natação em Foz do Iguaçú
  • 27 e 28 de novembro: Encontro Correia Lima
  • 04 de dezembro: Formatura do NPOR - Turma de 2010

Em breve, serão divulgadas mais informações sobre o Encontro Correia Lima deste ano.

Encontro no 13 BIB revive tempos na caserna


No dia 08 de outubro de 2010 a AORPG teve uma grande recepção no Quartel do 13° BIB, por ocasião do encontro esportivo entre as equipes da Associação e dos Instrutores e monitores daquela Unidade, num gentil convite do Ten Cel Roberth Alexandre Eickhoff. Nosso comandante do 13º BIB organizou um verdadeiro “esquadrão” para a partida de futebol que se verificou no campo da 1ª Cia Fzo Bld, mas o encontro foi um raro momento de descontração, reunindo jovens e velhos valores. A AORPG esteve “reforçada” por alguns oficiais do serviço ativo, como os tenentes R2 Paulo e Motta e ainda o Ten Schmidt, oriundo da AMAN. Estes destaques fizeram a diferença no jogo, porém o almoço de confraternização foi o ponto alto do encontro, com bons momentos de recordação dos velhos tempos da caserna.

Presidente da AORPG é agraciado com Medalha Esquadrão Tenente Vaz


O Conselho Nacional de Oficiais R/2 do Brasil e a Ordem dos Cavaleiros do Esquadrão Tenente Vaz premiaram, no XII ENOREX, em cerimônia especial, o esforço dos presidentes de Associação de todo o Brasil com a honraria denominada Medalha Esquadrão Tenente Vaz. Nosso presidente, o 1° Ten R/2 Orlando Frizanco, participou da cerimônia e foi agraciado pelo seu trabalho na AORPG. A medalha é dedicada a militares e personalidades civis que contribuem decisivamente para consecução dos objetivos das entidades que aglutinam os oficiais da reserva.

A Ordem dos Cavaleiros do Esquadrão Tenente Vaz, criada 16 em abril de 2004, nos remete à inesquecível figura do Ten R/2 de Cavalaria Antônio Vaz, exemplo de soldado e de cidadão¸ que faleceu prematuramente em 14 de dezembro de 2006. Cavalariano de 1973, sempre marcou firme presença junto aos companheiros da Associação dos ex-alunos do CPOR/RJ e tinha como características inerentes em suas incansáveis ações, intenso companheirismo e amor irrestrito ao CPOR/RJ, ao Exército e à Pátria. O Ten R/2 Art Luiz Mergulhão é o Grão Mestre Mor da Ordem dos Cavaleiros do Esquadrão Ten Vaz, sendo o responsável direto pelo projeto que culminou com o reconhecimento da honraria pelo Chefe do Departamento Geral do Pessoal do Exército Brasileiro. Tal fato foi ratificado em 20 de junho de 2007 pelo boletim DGP nº 25, sob o código B15 e sigla METV.

Programação complementar é elogiada por participantes do XII ENOREX




O ENOREX de Belo Horizonte, que desta vez contou com a participação ativa dos familiares dos Encontristas, teve uma programação complementar muito elogiada, com visitas aos pontos turísticos de Belo Horizonte, às cidades de Sabará, São João Del Rei, Tiradentes e Ouro Preto. Também a competição de tiro entre as Associações presentes e a Assembleia Geral do CNOR presidida pelo Comandante Monteiro, ratificaram a importância especial do evento de congraçamento dos Oficiais da Reserva. No jantar especial de encerramento no Iate Clube de Belo Horizonte, todos puderam valorizar o esforço da Comissão Organizadora do Evento em Belo Horizonte, sob o comando do Coronel Paulo Diniz.


Também foi preparada uma exposição especial, a EXPO CORREIA LIMA, aberta a visitação pública durante todo o evento, com novidades na área de tecnologia e equipamentos, além da exposição de viaturas militares e degustação de produtos de empresas expositoras que patrocinaram o evento. Com muita propriedade, o trabalho desenvolvido pela Associação dos Oficiais da Reserva do Exército Brasileiro de Belo Horizonte cumpriu belíssima missão, de aproximar e propiciar o fortalecimento da classe dos oficiais da reserva. A AORPG agradece de forma especial nossos amigos sinceros em Belo Horizontes, como o Ten Marcos, Cel Loureiro, Cel Maurício e outros que tão bem nos receberam no Aeroporto. Que nos trataram de forma especial em todos os deslocamentos e atividades, nos atendendo e sempre com muita paciência nos orientando, o que aumenta sobremaneira a nossa dívida de gratidão, o carinho e o apreço pela Associação de Belo Horizonte.

Delegação da AORPG participa do XII ENOREX


Na semana de 19 a 26 de setembro, integrantes da AORPG participaram o ENCONTRO NACIONAL DE OFICIAIS DA RESERVA de 2010, o XII ENOREX. Desta vez, o encontro foi promovido pela Associação dos Oficiais da Reserva do Exército Brasileiro de Belo Horizonte, em MINAS GERAIS, (AOR-EB) com o apoio do Conselho Nacional de Oficiais da Reserva (CNOR) e com atividades que envolveram o apoio do Exército, Marinha e Aeronáutica. A AORPG e outras associações foram muito bem recebidas no quartel histórico do 12º BI, o histórico “Batalhão Lomas Valentinas”, em Belo Horizonte. Os Encontristas que estiveram alojados no 12º BI receberam, em todos os momentos, tratamento diferenciado dos oficiais e praças daquela Unidade, especialmente do seu comandante, Ten Cel Alcio Alves Almeida e Costa e seus oficiais do Estado-Maior, que mostraram camaradagem e apoio ao evento.

A solenidade militar de abertura aconteceu no dia 20 de setembro nas dependências do CPOR e Colégio Militar/BH e foi presidida pelo General-de-Divisão Marco Aurélio Costa Vieira, Diretor de Formação e Aperfeiçoamento do Exército. Estiveram presentes, ainda, Márcio Araújo de Lacerda, Prefeito de Belo Horizonte; o General-de-Exército R1 Licínio Nunes de Miranda Filho; o General-de-Exército R1 Renato César Tibau da Costa; o General-de-Divisão Ilídio Gaspar Filho, Comandante da 4ª Região Militar; o Coronel Ricardo Souza Netto, Comandante do Centro Preparação de Oficiais da Reserva e Colégio Militar de Belo Horizonte; houve desfile das Associações de todo o País, comandadas pelo 2o TEN R/2 Art SÉRGIO PINTO MONTEIRO, presidente do CNOR. Também desfilou a tropa formada pelos grupamentos representativos dos CPOR de todo o Brasil, que participavam da competição desportiva entre os Centros de Preparação de Oficiais da Reserva - CPOR - do Exército Brasileiro, naquela mesma semana. Foi uma oportunidade de velhos e novos valores dos NPOR de todo o Brasil se fazerem presente, lado a lado, numa cerimônia ímpar.

Uma extensa em bem organizada programação, que intercalou momentos de atenção e participação, iniciou no CPOR de Belo Horizonte, com palestras realmente cativantes sobre as Forças Armadas, seu atual e programado estado tecnológico e de instrução, mostrando modificações estruturais e de materiais, previstas para a próxima década. Participaram do evento os palestrantes especiais: General de divisão José Mário Facioli, da Divisão de Ciência e Tecnologia do Exército; General de Brigada Marco Aurélio Costa Vieira, diretor de Formação e Aperfeiçoamento(DFA); General de Brigada Waldemar Cristino Rômulo, comandante da Divisão de Blindados sobre Rodas e gerente do projeto Viatura Blindada Transporte de Pessoal Média de Rodas (VBTP-MR); Contra-almirante Nilo Gonçalves de Souza, chefe do Estado-Maior da Armada; e o General Ilídio Gaspar Filho, Comandante da 4ª Região Militar. Como complemento, para os aproximadamente 200 participantes, foi realizada a visita técnica às instalações do Parque Aeronáutico de Lagoa Santa, com especial recepção do Comandante do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa –PAMA/LS, instituição do Comando da Aeronáutica, Cel Aviador Mário Augusto de Araújo Luzzi Júnior.

Livro sobre 3.º RCC é lançado no Centro de Eventos


No dia 18 de setembro, a partir das 15 horas, o Comandante do 3° RCC, Ten Cel Piraju BOROWSKI Mendes, fez o lançamento oficial do livro de sua autoria, “NOSSO REGIMENTO – História do 3º Regimento de Carros de Combate”. O evento ocorreu nas dependências do Centro de Eventos Cidade de Ponta Grossa, durante as atividades da 33ª EFAPI – Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Ponta Grossa. A feira teve a participação ativa das Unidades do Exército sediadas em Ponta Grossa, que fizeram excelente exposição de viaturas, uniformes, além de uma mostra de fotos e vídeos sobre atividades do dia-a-dia da tropa em exercícios de campanha. A AORPG se fez presente no lançamento do livro e seus integrantes, FRIZANCO e MAYER, fizeram a aquisição de um exemplar, tendo sido uns dos primeiros a ter a obra autografada pelo Comandante Borowski. O livro recupera a história do Regimento a partir de 23 de setembro de 1944, mas explora com felicidade a instalação no “FORTE SANTANA”, em Ponta Grossa. As origens de seu nome, a antiga GRANJA SANTANA, sua utilização em eventos, a cessão temporária da região para o município, a integração dos prefeitos com o Exército para a realização de Feiras Locais e demonstrações militares.




Por último, os estudos preliminares para que naquela região se instalasse um aquartelamento e o início das construções, a partir do ano de 2005, com a posterior reativação do 3º RCC, sua ocupação nas dependências inauguradas e as atividades administrativas, de instrução e de integração com a comunidade ponta-grossense. O Ten Cel Borowski é natural de Curitiba, Especialista em História Militar pelo Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e seu trabalho é digno de destaque, tendo encarado os dois projetos: de ser o primeiro comandante e responsável direto pela solidificação do regimento no Forte Santana e de transcrever suas impressões pessoais na obra com uma sinceridade fluente – mostrando energia e determinação próprias de seu temperamento, para cumprir as duas missões difíceis, das quais saiu vencedor com méritos indiscutíveis. No último encontro com a Reserva, realizado no FORTE SANTANA, a AORPG recebeu um exemplar autografado pelo Comandante Borowski. A obra foi encaminhada para o Diretor Cultural CÂNDIDO CESAR BORSATO e já faz parte da biblioteca da AORPG para consulta do rico e histórico conteúdo.

AORPG recebe diploma de "Amigo do 3.º RCC"


No dia 18 de setembro a Associação de Oficiais da Reserva R/2 de Ponta Grossa, AORPG, participou das comemorações do 65° ANIVERSÁRIO DO 3° RCC, no Forte Santana, em Ponta Grossa. A cerimônia foi presidida pelo Exmo. Gen Bda José Luiz Dias FREITAS, Comandante da 5ª Bda Cav Bld, e contou com diversas atividades importantes para a AORPG, como a entrega PELA PRIMEIRA VEZ na Unidade do diploma de “AMIGO DO 3° RCC”. A honraria foi conferida pelo Comandante do 3° RCC e dedicada a quem executa ações que auxiliam o Regimento na instrução, na logística ou na comunicação social. Na oportunidade, entidades e cidadãos foram agraciados, com destaque para a AORPG a premiação para os oficiais: Cel R1 Luís Fernando HILGENBERG, também oficial R2 da turma de 1972 do NPOR, 1º Ten R2 Orlando FRIZANCO, Presidente da AORPG e 1º Ten Cândido Cesar BORSATO, da turma de 1973.

Em seguida, a tropa desfilou em homenagem ao Comandante da 5ª Bda Cav Bld. Após a cerimônia, o Comandante do 3° RCC, Ten Cel Piraju BOROWSKI Mendes, recepcionou seus convidados no tradicional COSTELAÇO de Aniversário, nas dependências do Forte Santana. O Comandante, que tem uma presença marcante junto aos militares da reserva em Ponta Grossa, integrou, com esta atividade, de uma forma rara e descontraída, militares da ativa, da reserva, civis e familiares. Todos os presentes ao evento puderam, de forma especial, apreciar e reconhecer o trabalho dos militares daquela Unidade, para preparar e servir o prato principal, externando aspectos especiais da camaradagem, característica marcante dos militares da Arma de Cavalaria. A AORPG esteve representada por FRIZANCO e família, HABERLAND e família, IANK e família, LEMOS e família e FIGUEROA e família.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Exército Brasileiro se prepara para ciberguerra

Por Ricardo Zeef Berezin, do IDG Now!
Publicada em 16 de setembro de 2010 às 20h30





O Exército brasileiro e a Panda Security anunciaram na quinta-feira (16/9) um acordo de cooperação na área de segurança digital. A empresa fornecerá 37,5 mil licenças de seu software à instituição, além do treinamento necessário para o bom uso da solução, desenvolvida para o setor corporativo. A parceria tem duração de dois anos e custará 292 mil reais.

Segundo o general Antonino dos Santos Guerra Neto, comandante do Centro de Comunicação e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX), a instituição possui 60 mil computadores, distribuídos por todo o território nacional, e 12 centros telemáticos que sofrem, cada um, mais de cem tentativas de invasão por dia. Ele afirma que, por enquanto, os ataques não causaram prejuízos - no máximo, provocaram certas situações desconfortáveis que foram rapidamente solucionadas.

Ciberguerra
Com a parceria, o Exército quer, segundo o general, “proteger o existente e se preparar para uma situação crítica”. O existente seriam as pragas virtuais que atingem qualquer empresa de grande porte; ao falar de situação crítica, por outro lado, se refere a ciberguerra, algo que já ocorre, mas que deve se agravar nos próximos anos.

Ciberguerra é o termo utilizado para as batalhas no terreno da Internet, os ataques que Estados ou grupos poderiam organizar contra os sistemas de informação de outras nações. Considerando que quase todos os serviços nacionais são administrados digitalmente, ao derrubar a plataforma que os controla, é possível cortar as comunicações de um país, interferir em sua rede elétrica ou mesmo obter dados sensíveis e confidenciais.

Em 2008, por exemplo, nos conflitos entre Geórgia e Ossétia do Sul, a primeira acusou a Rússia de tal crime. Já em 2009, um relatório apontou que a China estaria usando a rede mundial de computadores para espionar os Estados Unidos, e, neste mesmo ano, a McAfee divulgou estudo que destaca a tendência de ataques virtuais com motivações políticas.

Guerra Neto sugeriu até que os países estão se armando para essa nova era em que os conflitos extrapolam os limites físicos - a guerra digital. Exibiriam, assim, as técnicas avançadas que dominam, a fim de inibir invasões a seus sistemas.

Contrato
No ano passado o Exército gastou 12 milhões de reais para proteger a sua rede. Neste novo contrato, de dois anos, esperava um custo de 20 milhões, mas foi surpreendido com a proposta da Panda Security: 292 mil reais por 37,5 mil licenças, valor 70 vezes menor que o esperado.

O diretor-executivo da empresa no Brasil, Eduardo D´Antona, explicou que a matriz espanhola insistiu que a unidade brasileira conseguisse o contrato, mas salienta que não houve dumping (vender serviço por preço abaixo de seu valor justo). “A diferença de preço entre o que foi oferecido por nós e o terceiro colocado na licitação foi de 10%”, afirmou.

A intenção da Panda com o contrato é aumentar sua presença tanto na rede governamental quanto nos computadores do setor corporativo, além de, com a parceria, adequar sua solução ao que o mercado brasileiro - o que mais cresce na América Latina - precisa.

De acordo com o CEO da Panda, Juan Santana, os laboratórios da companhia analisam 55 mil novas pragas virtuais por dia, sendo que Brasil é o quarto país que mais os produz e o primeiro nos que roubam dados bancários.

Clipping de IDG Now!

domingo, 12 de setembro de 2010

CIGS forma primeiras mulheres "guerreiras de selva"

Sgt Xavier e Sgt Lidiana, as primeiras "guerreiras de selva" do CIGS


O curso de Guerra na Selva, ministrado pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), é um dos mais rigorosos do Exército Brasileiro. A sua missão é "especializar militares para o combate na selva, realizando pesquisas e experimentações doutrinárias para defesa e proteção da Amazônia".

Para conquistar o brevê da cara da onça, símbolo que identifica o Guerreiro de Selva, os "guerras", como são chamados os alunos do curso, precisam passar por seis semanas de muita ralação, dormindo somente três horas por dia e carregando 30 Kg nas costas em plena Floresta Amazônica.

Dos 70 alunos que iniciaram o curso, apenas 47 resistiram. Entre os alunos estão duas mulheres: as sargentos Xavier e Lidiana. Esta foi a primeira vez que o Exército permitiu a participação de mulheres no curso.

Segundo o Ten Cel  Montenegro, chefe da Divisão de Ensino  do CIGS, o Curso de Guerra na Selva, "não é um curso para mulheres, é um curso em que as mulheres ganharam o direito de participar também". O coordenador do curso, Maj Carlos César Brasil, diz que todos são tratados com igualdade. "Não existe diferença. Guerra na Selva é um só. Se ela quer ter o brevê da cara da onça, vai ter que fazer tudo que o segmento masculino faz", afirma o major.

Clique aqui para assistir a reportagem completa, exibida no Esporte Espetacular deste domingo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

AORPG participa do Sete de Setembro em Ponta Grossa

No destaque, delegação da AORPG presente no desfile do Dia da Independência

A Associação dos Oficiais da Reserva de Ponta Grossa participou nesta terça-feira do desfile em comemoração aos 188 anos da Independência do Brasil, ao lado de outras representações civis e militares.

Clique aqui para ver outras fotos do desfile.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Dia da Pátria


O Grito do Ipiranga, de Pedro Américo

Povo heroico! O sol da liberdade brilhou no céu da pátria. Brasil, de amor eterno, és pátria amada, és mãe gentil, és sonho intenso, és belo e forte. Teu futuro espelha essa grandeza. Verás que um filho teu não foge à luta. Paz no futuro, glória no passado. Com estas frases do Hino Nacional, outra vez fazemos nossa declaração de amor ao nosso querido Brasil.

No dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, o Imperador D. Pedro I proclamou a independência do Brasil, oficializando a separação com Portugal. O reconhecimento da independência brasileira se fez com o Tratado de Paz e Aliança, assinado entre Portugal e Brasil.

A nação brasileira foi construída com o trabalho dos escravos negros, com o sangue dos indígenas, com a defesa das fronteiras pelos soldados brasileiros, com a realidade multi-étnica das imigrações, com a pujança dos recursos naturais e da extensão territorial, com os intelectuais e os trabalhadores braçais, com as instituições que se fortaleceram no tempo da nação, com os poderes que se constituíram, com a formação do Estado de Direito, com a ação política e o desenvolvimento econômico, com a afirmação da cultura brasileira e da identidade nacional, com a luta dos heróis e os percalços das vítimas, com o sacrifício e o esforço das gerações passadas.

O conceito de pátria traz implícita a ideia de unidade. Longa foi a discussão e longos os impasses para se chegar à unidade federativa. A solidariedade orgânica, assegurada pelo Estado-Nação, cimentou a unidade entre os cidadãos brasileiros. Por isso, os símbolos nacionais são, também, o retrato do Brasil, de nossa terra e de nossa gente. A bandeira, o hino nacional, o brasão devem ser tratados com respeito. Mais que nos tempos da copa do mundo, o patriotismo verde-amarelo precisa ser um empenho educativo e social.

Os símbolos têm uma linguagem própria, remetem aos valores, apontam para a direção a seguir. Por isso, não podem ser desconsiderados ou ignorados.

A independência do Brasil não foi apenas um gesto heroico do passado. Ainda há muito para construir nessa nação inconclusa. Revoltados com os impostos, os brasileiros do século 19 se rebelaram contra Portugal. Entretanto, ainda hoje, somos o país que mais paga impostos, e trabalhamos durante cinco meses do ano exclusivamente para pagá-los. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o consumidor brasileiro gasta 40,54% de seu rendimento bruto com o pagamento de impostos, taxas e contribuições aos governos federal, estaduais e municipais.

A afirmação de uma nação se faz com a identificação de seus cidadãos e com o direito de cidadania aos imigrantes que nela se fixaram. Entretanto, milhares de jovens e de famílias brasileiras viram-se forçados a trabalhar, a estudar e a morar em outros países porque sua pátria não foi mãe gentil. Outros, ainda, foram vítimas do tráfico humano que os exportou para a prostituição. É preciso, sempre mais, que o Brasil seja um país para todos os brasileiros.

A afirmação na nação, por outro lado, não pode caminhar para os nacionalismos fechados e indiferentes ao mundo. Uma verdadeira nação, com plena identidade e consciência de si, também é solidária à “pátria grande”. Não há fronteiras para a fome e para o tráfico de drogas. Também não devem existir fronteiras para a solidariedade e a dignidade humana. Na semana da pátria, seria importante nos lembrarmos também dos expatriados, dos refugiados que procuram asilo. Refugiados são as pessoas deslocadas, à força, por conflitos, perseguições e catástrofes naturais. Segundo o relatório elaborado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, o Acnur, em 2009 foi mais de 43 milhões de pessoas foram deslocadas à força em todo o mundo, o maior número registrado por conflitos e perseguições.

A conquista brasileira da independência não é apenas um feito memorável do passado. Acima de tudo, é uma luta de cada dia a ser empreendida também pela nossa geração, com o mesmo heroísmo e coragem das gerações que nos antecederam. Por isso, a Semana da Pátria não deve ser tratada com leviandade ou como alguns dias de feriado descompromissado. A comemoração da Pátria deve despertar a consciência do povo sobre sua pertença ao Brasil. E, outra vez, reiterar que esse patrimônio territorial, cultural e social pertence a todos os brasileiros.

Wolmir Therezio Amado

Publicado no blog Metendo o Bico, em 06/09/2010.



video
Hino da Independência, letra de Evaristo Ferreira da Veiga, música de Dom Pedro I, interpretado por Eliezer Setton (CD "Hinos à paisana").