domingo, 26 de agosto de 2012

Corrida e exposição de viaturas do Exército encerram comemorações do Dia do Soldado em Brasília



Uma exposição de viaturas do Exército e a décima edição da Corrida Duque de Caxias encerram hoje (26) as comemorações do Dia do Soldado, celebrado no dia 25 de agosto. Além das viaturas, também podem ser vistos equipamentos das Forças Armadas usados pela cavalaria e pela artilharia do Exército.

Veja a reportagem completa na página da Agência Brasil.

Caça AMX lança bomba 'inteligente'



O caça bombardeiro AMX, o A-1 da Força Aérea, realizou uma série de ensaios de lançamentos de precisão com bombas "inteligentes" de 230 quilos, guiadas por meio de um laser. Depois de um voo planado, as armas chegam ao alvo com o erro máximo de oito metros. A distâncias curtas, a precisão final pode chegar a cerca de 50 centímetros.

Veja a reportagem completa na página do Estadão.

Militares terão mais espaço no Planalto

Segundo reportagem do Estadão deste domingo, 26, a presidente Dilma Rousseff está aumentando o espaço físico destinado a arapongas e militares dentro do Palácio do Planalto. Três novos anexos estão sendo construídos nos fundos da sede do governo federal para abrigar mais funcionários contratados pelo Gabinete de Segurança Institucional, a antiga Casa Militar que perdera influência nos anos 1990. Além do aumento do espaço físico e do número de agentes na ativa, a Presidência elevou os gastos com a espionagem oficial.

No primeiro ano de seu governo, Dilma executou R$ 347 milhões em despesas com ações da inteligência Brasileira de Inteligência (Abin). É o maior valor gasto pelo Executivo nessa área nos últimos cinco anos - R$ 32 milhões a mais que no ano anterior.

Veja a reportagem completa na página do Estadão.

sábado, 4 de agosto de 2012

AORPG divulga destaques esportivos do ano


Durante todo o ano, a AORPG tem sido representada em diversos eventos esportivos por todo o Paraná.

Clique aqui para conferir todos os detalhes.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Força Nacional e Exército vão reforçar a segurança na Bahia

(Fonte: Jornal da Mídia)

Quinta-feira, 02/02/2012 - 18:41

Salvador - Um efetivo de 150 homens da Força Nacional de Segurança desembarca em Salvador às 22h desta quinta-feira (2), por solicitação do governador Jaques Wagner ao Ministério da Justiça. Outros 500 homens chegam à Bahia nas próximas 48 horas para reforçar o policiamento ostensivo em todo o estado. Também está prevista a presença de tropas do Exército, após entedimento do governador com a presidente Dilma Rousseff.

Nesta sexta-feira (3) à tarde, o secretário de Segurança Pública, Mauricio Barbosa, e o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, se reúnem com o comandante da VI Região Militar, general Gonçalves Dias, para definir a participação do Exército no reforço à segurança no estado.

"Vamos reforçar a sensação de segurança, já que a PM está nas ruas e apenas uma minoria está promovendo atos de vandalismo", afirmou o secretário Mauricio Barbosa, em entrevista coletiva no auditório da Secretaria de Segurança Pública, ao lado do coronel Castro e do delegado-geral da Polícia Civil, Helio Jorge.

Em vários pontos de Salvador pequenos grupos de policiais grevistas semeiam o pânico. Armados, usando motocicletas e capuzes, sequestraram ônibus em pontos estratégicos e os atravessaram nas vias, interropendo o tráfego. Em áreas comerciais estão obrigando comerciantes a fecharem as portas.

Exército quer arma nacional para travar guerra on-line


O Exército brasileiro decidiu usar armas nacionais para se defender no ciberespaço. A corporação concluiu duas licitações com valor total de pouco menos de R$ 6 milhões para a compra de sistemas antivírus e de um simulador de guerra cibernética. Os contratos foram vencidos pela BluePex, de Campinas (SP), e pela Decatron, do Rio.

O investimento faz parte das iniciativas do Exército para se preparar para eventuais contra-ataques a ameaças cibernéticas. “Queremos estar com um nível tecnológico bastante avançado até 2015”, diz o general Antonino Santos Guerra, comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (Ccomgex), órgão responsável pelas duas compras recentes. “Vamos nos defender, mas também nos preparar para o ataque. O Exército é escudo e também espada”, diz.

De acordo com Guerra, até o fim do ano podem ocorrer mais quatro pregões. Na lista de compras estão serviços de perícia e equipamentos para detectar acessos não autorizados a redes de computadores, entre outros sistemas.

A preferência por tecnologias nacionais tem dois objetivos, explica Guerra: estimular o crescimento das companhias nacionais de tecnologia da informação (TI) e reduzir a dependência do Exército em relação a fornecedores internacionais.


“Vitrine importante”

Tanto nas compras que acaba de fazer, como nas que estão previstas, o Exército vai exigir que as vencedoras das licitações transfiram para a corporação as tecnologias vendidas e as funções desenvolvidas no período do contrato. Com essa medida, o Exército poderá, no futuro, manter suas estruturas funcionando com pessoal próprio.

Para o simulador de guerra cibernética – um sistema de treinamento que permite criar situações fictícias de ataques virtuais a redes de computadores – o general comenta que o Exército deixará de ter problemas com as constantes atualizações dos pacotes de mercado, que exigem o pagamento de licenças para ser renovadas. Por R$ 5,1 milhões, a Decatron está desenvolvendo um sistema novo que começará a ser instalado até o meio do ano, informa Carlos Rust, sócio-diretor da companhia.

No caso do antivírus, o Exército vai substituir os sistemas da espanhola Panda (comprados em 2010), pelos softwares da AVware, uma empresa da BluePex. O contrato de R$ 800 mil prevê que o software, lançado comercialmente em 2011, seja instalado em todos os 60 mil computadores que compõem a rede da corporação, a EBNet.

A companhia também vai treinar os militares nas técnicas de detecção e remoção de ameaças virtuais e criar um centro de análise dedicado em Brasília. Dessa forma, os dados na EBNet não precisarão deixar o ambiente militar para ser avaliados, como acontecia com produtos de outras empresas, diz Jefferson Penteado, presidente da BluePex. “Isso dá segurança ao Exército de que as informações não serão roubadas”, afirma.

Guerra diz não tem reservas quanto à utilização de tecnologias desenvolvidas por empresas de pequeno porte, em substituição a produtos de grandes fornecedores internacionais. “A única diferença entre essas empresas é a disponibilidade de capital para ter uma grande estrutura de detecção de vírus. E se a gente não comprar deles [das companhias nacionais], eles serão pequenos sempre”, diz. De acordo com o general, as empresas que venderem para o Exército poderão usar as tecnologias desenvolvidas em seus produtos, o que fomentará seu crescimento.

Penteado, da BluePex, afirma que a nova versão do AVware para empresas, que será lançada em fevereiro, vai incorporar algumas funções originadas do contrato com o Exército. “É uma vitrine muito importante”, diz.


Treinamento e capacitação

O plano de defesa cibernética do Exército tomou forma no fim de 2010 e começou a sair do papel no ano passado, com a criação do Centro de Defesa Cibernética, o CDCiber. Comandado pelo Exército, o centro tem o objetivo de reunir as ações de proteção virtual das Forças Armadas.

O centro está sob o comando do general José Carlos dos Santos, paulista de Sorocaba que estava preparando sua aposentadoria quando foi convidado a permanecer por mais quatro anos, por conta de sua experiência nas áreas de comunicações e tecnologia da informação (TI). Em entrevista ao Valorno ano passado, Santos disse que o CDCiber vai precisar de cerca de R$ 100 milhões por ano até 2015.

Para 2012, o orçamento do CDCiber é de R$ 83 milhões. O montante será investido em equipamentos, softwares e capacitação de pessoal. De acordo com Guerra, 500 militares serão treinados na área de defesa cibernética.

[Gustavo Brigatto, do Valor Econômico]